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ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

12
Dez07

CLAMAR...


marquesarede

Recupera-se carta que circula por e-mail, cujo clamor de um professor é ilucidativo das situações aberrantes e dramáticas que se vivem nas escolas um pouco por todo o lado e mesmo é certo e sabido em outros países.

Revelam um certo estílo de sociedade onde a perversão deu lugar à educação, onde os valores básicos e essenciais da vida não foram transmitidos convenientemente pelos pais, muito por efeito  da estrutura destruturada familiarmente da sociedade actual, mas especialmente pelo afastamento dos pais das suas obrigações parentais.

 

 

Carta aberta ao Senhor Presidente da República Portuguesa (carta que circula por e-mails)
Ílhavo, 22 de Outubro de 2007
Senhor Presidente da República Portuguesa
Excelência:
Disse V. Excia, no discurso do passado dia 5 de Outubro, que os professores precisavam de ser dignificados e eu ouso acrescentar: “Talvez V. Excia não saiba bem quanto!”
1. Sou professor há mais de trinta e seis anos e no ano passado tive o primeiro contacto com a maior mentira e o maior engano (não lhe chamo fraude porque talvez lhe falte a “má-fé”) do ensino em Portugal que dá pelo nome de Cursos de Educação e Formação (CEF).
A mentira começa logo no facto de dois anos nestes cursos darem equivalência ao 9º ano, isto é, aldrabando a Matemática, dois é igual a três!
Um aluno pode faltar dez, vinte, trinta vezes a uma ou a várias disciplinas (mesmo estando na escola) mas, com aulas de remediação, de recuperação ou de compensação (chamem-lhe o que quiserem mas serão sempre sucedâneos de aulas e nunca aulas verdadeiras como as outras) fica sem faltas. Pode ter cinco, dez ou quinze faltas disciplinares, pode inclusive ter sido suspenso que no fim do ano fica sem faltas, fica puro e imaculado como se nascesse nesse momento.
Qual é a mensagem que o aluno retira deste procedimento? Que pode fazer tudo o que lhe apetecer que no final da ano desce sobre ele uma luz divina que o purifica ao contrário do que na vida acontece. Como se vê claramente não pode haver melhor incentivo à irresponsabilidade do que este.
2. Actualmente sinto vergonha de ser professor porque muitos alunos podem este ano encontrar-me na rua e dizerem: ”Lá vai o palerma que se fartou de me dizer para me portar bem, que me dizia que podia reprovar por faltas e, afinal, não me aconteceu nada disso. Grande estúpido!”
3. É muito fácil falar de alunos problemáticos a partir dos gabinetes mas a distância que vai deles até às salas de aula é abissal. E é-o porque quando os responsáveis aparecem numa escola levam atrás de si (ou à sua frente, tanto faz) um magote de televisões e de jornais que se atropelam uns aos outros. Deviam era aparecer nas escolas sem avisar, sem jornalistas, trazer o seu carro particular e não terem lugar para estacionar como acontece na minha escola.
Quando aparecem fazem-no com crianças escolhidas e pagas por uma empresa de casting para ficarem bonitos (as crianças e os governantes) na televisão.
Os nossos alunos não são recrutados dessa maneira, não são louros, não têm caracóis no cabelo nem vestem roupa de marca.
Os nossos alunos entram na sala de aula aos berros e aos encontrões, trazem vestidas camisolas interiores cavadas, cheiram a suor e a outras coisas e têm os dentes em mísero estado.
Os nossos alunos estão em estado bruto, estão tal e qual a Natureza os fez, cresceram como silvas que nunca viram uma tesoura de poda. Apesar de terem 15/16 anos parece que nunca conviveram com gente civilizada.
Não fazem distinção entre o recreio e o interior da sala de aula onde entram de boné na cabeça, headphones nos ouvidos continuando as conversas que traziam do recreio.
Os nossos alunos entram na sala, sentam-se na cadeira, abrem as pernas, deixam-se escorregar pela cadeira abaixo e não trazem nem esferográfica nem uma folha de papel onde possam escrever seja o que for.
Quando lhes digo para se sentarem direitos, para se desencostarem da parede, para não se virarem para trás olham-me de soslaio como que a dizer “Olha-me este!” e passados alguns segundos estão com as mesmas atitudes.

4.Eu quero alunos que não desconheçam a existência de expressões como “obrigado”, “por favor” e “desculpe” e que as usem sempre que o seu emprego se justifique.
Eu quero alunos que ao serem chamados a participar na aula não me olhem com enfado dizendo interiormente “Mas o que é que este quer agora?” e demorem uma eternidade a disponibilizar-se para a tarefa como se me estivessem a fazer um grande favor. Que fique bem claro que os alunos não me fazem favor nenhum em estarem na aula e a portarem-se bem.
Eu quero alunos que não estejam constantemente a receber e a enviar mensagens por telemóvel e a recusarem-se a entregar-mo quando lho peço para terminar esse contacto com o exterior pois esse aluno “não está na sala”, está com a cabeça em outros mundos.
Eu sou um trabalhador como outro qualquer e como tal exijo condições de trabalho! Ora, como é que eu posso construir uma frase coerente, como é que eu posso escolher as palavras certas para ser claro e convincente se vejo um aluno a balouçar-se na cadeira, outro virado para trás a rir-se, outro a mexer no telemóvel e outro com a cabeça pousada na mesa a querer dormir?
Quando as aulas são apoiadas por fichas de trabalho gostaria que os alunos, ao sair da sala, não as amarrotassem e deitassem no cesto do lixo mesmo à minha frente ou não as deixassem “esquecidas” em cima da mesa….
5. No ano passado tive uma turma do 10º ano dum curso profissional em que um aluno, para resolver um problema no quadro, tinha de multiplicar 0,5 por 2 e este virou-se para os colegas a perguntar quem tinha uma máquina de calcular!!! No mesmo dia e na mesma turma outro aluno também pediu uma máquina de calcular para dividir 25,6 por 1.
Estes alunos podem não saber efectuar estas operações sem máquina e talvez tenham esse direito. O que não se pode é dizer que são alunos de uma turma do 10º ano!!!
Com este tipo de qualificação dada aos alunos não me admira que, daqui a dois ou três anos, estejamos à frente de todos os países europeus e do resto do mundo. Talvez estejamos só que os alunos continuarão a ser brutos, burros, ignorantes e desqualificados mas com um diploma!!!
6. São estes os alunos que, ao regressarem à escola, tanto orgulho dão ao Governo. Só que ninguém diz que os Cursos de Educação e Formação são enormes ecopontos (não sejamos hipócritas nem tenhamos medo das palavras) onde desaguam os alunos das mais diversas proveniências e com histórias de vida escolar e familiar de arrepiar desde várias repetências e inúmeras faltas disciplinares até famílias irresponsáveis.
Para os que têm traumas, doenças, carências, limitações e dificuldades várias há médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos, em quantidade suficiente, para os ajudar e complementar o trabalho dos professores?
Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na escola para estudar mas para “tirar o 9º ano”.
Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na escola…
E, por último, existem os que se passeiam na escola só para boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza absoluta!
7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra área da sociedade) a enfrentar (o verbo é mesmo esse, “enfrentar”, já que de uma luta se trata…), durante uma semana apenas, uma turma destas sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do programa escolar.
Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam estar sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano, mas a um bacharelato…).
É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender “dói”! É preciso dizer aos alunos que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos socialmente correctos.
Se V.Excia achar que eu sou pessimista e que estou a perder a sensibilidade por estar em contacto diário com este tipo de jovens pergunte a opinião de outros professores, indague junto das escolas, mande alguém saber. Mas tenha cuidado porque estes cursos são uma mentira…
Permita-me discordar de V. Excia mas dizer que os professores têm de ser dignificados é pouco, muito pouco mesmo…
Atenciosamente
A.(devidamente identificado)
Professor de Ciências Físico-Químicas
ÍLHAVO
12
Dez07

Seguro Escolar - Informação


marquesarede

Para aqueles menos atentos sobre questões legais e neste particular relacionadas com o seguro escolar aqui ficam as normas previstas.

Em formato pdf clicar aqui:

 

  • Informação
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12
Dez07

APRENDER CIDADANIA


marquesarede

A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) acaba de disponibilizar no seu sítio electrónico o novo módulo curricular Cidadania e Segurança a aplicar, com carácter de obrigatoriedade, no 5.º ano de escolaridade.


Este novo módulo deve ser trabalhado em cinco aulas de 90 minutos, visando assegurar a todas as crianças, num determinado momento do seu percurso escolar, o contacto com as temáticas básicas da segurança e da não violência.

A aplicação do módulo tem carácter obrigatório no 5.º ano de escolaridade, embora a sequência das áreas de trabalho, o calendário de aplicação e a inserção curricular sejam definidos pelo agrupamento e pela escola, de acordo com os seus projectos educativos e com a gestão do tempo afecto às actividades curriculares não disciplinares. 


O módulo está organizado em torno de três temas estruturantes:

      Viver com os outros;
      As situações de conflito e violência;
      Os comportamentos específicos de segurança.
 


Estes temas são obrigatórios mas as actividades propostas no documento constituem meras sugestões, não havendo qualquer obrigatoriedade na sua aplicação, devendo os professores enriquecê-las ou substitui-las no processo pedagógico de adequação ao contexto real da sala de aula e ao projecto curricular de turma.

 


A introdução do módulo curricular não disciplinar Cidadania e Segurança visa promover nos alunos os seguintes objectivos: 

    . compreensão da importância do valor da relação com os outros e da construção de regras de convivência na escola e na sociedade; 

   . aumentar a capacidade de resolução de situações de conflito de forma não violenta; 

    . promover as competências para agir adequadamente face à agressão; 

    . desenvolver a capacidade de identificação de comportamentos de risco e incentivar atitudes de prevenção; 

    . e desenvolver uma cultura de segurança e capacitar para a auto-protecção. 



A pertinência e o carácter transversal e interinstitucional dos assuntos justificam uma colaboração activa com outros serviços da comunidade preparados para a sua abordagem, nomeadamente, as autarquias, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, a Protecção Civil, os Bombeiros, organizações não governamentais, empresas e outras organizações públicas ou da sociedade civil. 


Neste sentido, a escola pode ainda constituir-se, ao nível local, como um pólo dinamizador de uma cultura cívica de segurança, promovendo, em colaboração com os seus parceiros, a realização de actividades abertas a todos os alunos e a um público mais vasto, como pais, profissionais de educação e outros, reforçando a sua inserção comunitária. 


A introdução do módulo curricular não disciplinar Cidadania e Segurança é uma das medidas a desenvolver no ano lectivo de 2007/2008, no âmbito da estratégia integrada para a segurança em meio escolar desenvolvida pelo Grupo Coordenador do Programa Escola Segura, com o objectivo de dar continuidade ao progresso verificado no último ano lectivo, em que se registou uma diminuição do número de ocorrências nas escolas.


                                  Módulo Cidadania e Segurança
 
                              Informação oficial no site da DGIDC
 
 

Outras informações pertinentes consultar:


dossier Segurança nas Escolas

. dossier Educação para a Cidadania
12
Dez07

GESTÃO ESCOLAR


marquesarede

 
O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou ontem na Assembleia da República durante o debate mensal, centrado desta vez na Educação, a intenção do Governo proceder a mudanças na lei da autonomia, gestão e administração escolar.

(…)
3. O novo regime de direcção e gestão escolar    
(…)
Chegou agora o momento de avançar com a alteração da lei de autonomia, gestão e administração escolar. O Conselho de Ministros aprovará na generalidade, para consulta pública, o novo regime. Mas quero apresentar hoje, ao Parlamento, as suas linhas gerais.
 
A nossa visão para a gestão das escolas assenta em três objectivos principais. O primeiro é abrir a escola, reforçando a participação das famílias e comunidades na sua direcção estratégica. O segundo objectivo é favorecer a constituição de lideranças fortes nas escolas. O terceiro é reforçar a autonomia das escolas.
Para cumprir o primeiro objectivo tomaremos duas medidas fundamentais. Por um lado, o director executivo de cada escola passará a ser escolhido pelo órgão colegial, o Conselho Geral, onde estão representados os professores, os pais, as autarquias e as actividades locais. Esta escolha será feita através de procedimento concursal, com critérios transparentes e em função do mérito dos candidatos. Por outro lado, competirá a este conselho geral a aprovação do projecto educativo, do plano e do relatório de actividades da escola.
 
O segundo objectivo essencial da reforma que proponho é, como disse, favorecer a constituição de lideranças fortes. É preciso não termos medo das palavras – é mesmo de directores que sejam líderes que nós precisamos. Líderes legitimados pelo seu currículo, pelo processo democrático da sua escolha e pela prestação de contas aos conselhos gerais onde estão professores, pais e autarcas. E líderes efectivos, dotados de autoridade e capazes de gerir as escolas e responder pelos resultados.
Assim, a direcção executiva das escolas será assumida por um órgão unipessoal – um director, coadjuvado por um pequeno número de adjuntos, em função da dimensão da escola. É-lhe confiada a gestão administrativa, financeira e pedagógica, assumindo também, para o efeito, a presidência do conselho pedagógico. Por isso mesmo, deve ser um professor. Repito, um professor. Digo-o com clareza: não concordo com aqueles que querem tirar os professores da direcção das escolas. O director deve ser um professor do quadro dessa ou de outra escola e deve estar qualificado para o exercício das funções, pela sua formação ou pela experiência já adquirida. É também ao director que compete designar os responsáveis pelas estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, para garantir a coerência da liderança e permitir a sua plena responsabilização e prestação de contas.
Finalmente, terceiro objectivo: reforçar a autonomia das escolas. Mas sejamos claros: a autonomia vai de par com a responsabilidade e a prestação de contas, e com o sistema de avaliação externa das escolas. É que as escolas devem responder duplamente: responder, por um lado, face às famílias e comunidades locais, através do conselho geral em que estas estão representadas; e responder, por outro, face ao conjunto da sociedade portuguesa.
 
Assim, o novo regime jurídico definirá um enquadramento normativo mínimo, deixando ampla liberdade de organização a cada escola. Reforçará as competências desta na gestão administrativa e do pessoal. E permitirá o desenvolvimento dos contratos de autonomia, através dos quais as escolas acertam com o Ministério a transferência de novas competências e comprometem-se, por seu turno, com a obtenção de metas e resultados, com natural destaque para as aprendizagens dos alunos.
(…)
05
Dez07

DESENVOLVIMENTO SOCIAL


marquesarede

Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social

Os tempos de hoje são tempos difíceis, a sociedade tem de estar atenta e interventiva nas iniciativas locais e nacionais que sirvam para combater as desiguldades sociais.
Com a publicação da
Portaria nº 396/2007, de 2 de Abril, foi aprovado o Regulamento do Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social, importando, por isso, estabelecer as orientações que devem nortear a sua implementação e execução durante os 12 meses de vigência dos contratos a que se refere o número 2 da Norma XII do Regulamento do Programa CLDS.

05
Dez07

ACTUAL E ÚTIL


marquesarede

Porque actual, útil e sobretudo fundamental para o conhecimento dos cidadãos e da comunidade educativa em especial, aqui fica o estudo para consulta:

 

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARENTAL PARA FAMÍLIAS EM RISCO

É um programa de formação parental inovador que assenta num método activo de aprendizagem pela experiência, especializado e recomendado pela Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, no âmbito de um convénio celebrado com a Mundos de Vida e a Universidade do Minho.


Veja a entrevista com Armando Leandro, Presidente da CNPCJR, “Superar o Risco através da Educação e Qualidade na Infância" in Revista Escolhas de Abril de 2007
05
Dez07

BIBLIOTECA ESCOLAR


marquesarede

Com apoio da Biblioteca Municipal de Alcochete será inaugurada no Município de Alcochete, no próximo dia 10 de Dezembro, a primeira Biblioteca Escolar do 1.º Ciclo, apoiada pelo Programa Rede de Bibliotecas Escolares, que funcionará no edifício da Escola Básica e Jardim-de-Infância da Restauração.

A inauguração desta Biblioteca esteve inicialmente prevista para HOJE, dia 5, mas a data foi adiada por motivos organizacionais.

A Biblioteca Escolar da Restauração beneficiou de um apoio financeiro de 13.000 euros para aquisição de fundo documental, mobiliário e equipamento, no âmbito do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, criado em 1996, no âmbito da parceria entre os Ministérios da Educação e da Cultura.

A Câmara Municipal apoia este projecto através da Biblioteca Municipal, entidade responsável pela implementação do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares, que inclui a colaboração técnica nas áreas da organização, gestão e funcionamento das bibliotecas escolares.

A cerimónia de inauguração, iniciativa aberta a toda a comunidade educativa, está marcada para as 18h30. A nova Biblioteca Escolar realizará, de 10 a 13 de Dezembro, uma Feira do Livro, em que estarão à venda obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura. O horário de abertura será entre 13 e as 18h30.

No dia 11 de Dezembro, das 16 às 17 horas, e no dia 14, das 10h30 às 11h30, os docentes do Ensino Pré-Escolar e do 1.º Ciclo estão convidados para participar na iniciativa “Ciência a brincar”, duas sessões orientadas para a educação científica.

No dia 13 de Dezembro, das 18 às 18h30, a Biblioteca Escolar da EB/JI da Restauração será palco de uma sessão de autógrafos com Natália Augusto e Fernanda Azevedo, respectivamente, autora e ilustradora da obra recentemente lançada “André no Reino das Palavras Falantes”.

As inscrições para as iniciativas poderão ser feitas na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos da Escola EB 2,3 El-Rei D. Manuel I ou pelo número 212 348 730.
05
Dez07

FICAR ATENTO


marquesarede



Os estudantes do 1.º e 2.º ciclo, dos sete aos onze anos, têm um novo currículo nas salas de aula: vão aprender a entender a publicidade e a defender-se dos seus abusos. As actividades começam num conjunto-piloto de 12 salas de aula, mas o objectivo é ter a experiência generalizada a todo o País em Janeiro de 2008. O programa chama-se "Media Smart". Surgiu no Canadá e abrange países como o Reino Unido e a Holanda. Em Portugal, a supervisão estará a cabo de um grupo de peritos, liderado pelo ex-ministro da Educação Roberto Carneiro. Quatro ministérios - Educação, Saúde, Economia e Assuntos Parlamentares - participam na iniciativa, que é patrocinada pelos próprios anunciantes.

Os patrocinadores vão investir cerca de 200 mil euros por ano, aplicados na produção de materiais didácticos e na formação de professores, e têm de "assumir o compromisso de não tirar qualquer partido da iniciativa". Para a divulgação desta terão ainda de ser encontrados parceiros nos media.

O dossiê pedagógico que servirá de base às aulas chama-se Para Um Público Esperto, Um Olhar Mais Desperto. Os alunos, que serão confrontados com anúncios reais transmitidos nos media portugueses, vão aprender como se produz um spot publicitário, que linguagens se utilizam para "vender uma ideia" ou a forma como as empresas recorrem a celebridades, como o futebolista Cristiano Ronaldo, para se promoverem. Além dos recursos para a sala de aula, estará disponível um portal na Internet com outras funcionalidades.O Ministério da Educação, através da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, acompanha directamente o projecto, que poderá ser integrado em disciplinas já existentes nos programas ou em actividades extracurriculares. "O ministério é um parceiro directo", explicou Roberto Carneiro. "Mas há outros, como as associações científicas e de professores, nutricionistas e as associações de pais".

 

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