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ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

29
Out07

CONFIRA


marquesarede

 

A tendência portuguesa para aligeirar os problemas está na mesma proporção que os faz aumentar, porque com decisões avulsas, mal pensadas e deficientemente estruturadas, só podem resultar em soluções adiadas. Isto para falar aqui do novo estatuto do aluno do ensino básico e secundário. Posto em práctica será o mesmo que dizer "não morre da cura, morre do remédio".   Se até aqui já era difícil disciplinar os maus comportamentos, doravante será o "salve-se quem puder". Esta é a machadada fatal na instituição escolar, pela tremenda falta de respeito pela sua comunidade educativa.

 

CONFIRA AQUI:

 

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308806&idCanal=10

29
Out07

ESTIMULAR


marquesarede

Governo quer estimular visitas de estudo a espaços culturais próximos das escolas


A ministra da Educação anunciou hoje que estão a ser criadas condições para que as escolas possam promover visitas de estudo aos museus e espaços culturais mais próximos.

"É uma prática que muitas escolas já adoptaram, a de proporcionar aos alunos visitas a espaços de cultura, de arte ou mesmo de ciência, que importa generalizar", disse Maria de Lurdes Rodrigues na abertura da Conferência Nacional de Educação Artística, a decorrer até quarta-feira, na Casa da Música, no Porto.

 

29-10-2007 in Público

 

27
Out07

Testes Intermédios, Provas e Exames Nacionais - 2007/2008


marquesarede

Já anteriormente haviamos falado deste assunto, tendo o mesmo suscitado alguns pedidos de informação ,entendo dever remeter para a portaria 1322/2007 de 4 de Outubro, para uma cabal consulta á questão.No corrente ano lectivo de 2007/2008, serão disponibilizados, a professores e alunos, conjuntos de instrumentos que assegurem, não apenas a avaliação sumativa externa, mas igualmente a orientação e a preparação para os exames e provas nacionais, proporcionando elementos de estudo e de aprendizagem adequados aos vários níveis de ensino.

 

portaria 1322/2007 aqui :  portaria

27
Out07

8 a 80


marquesarede

O CDS/PP vai propor que os pais assinem contratos com a escola no início do ano e sejam responsabilizados caso haja incumprimentos na assiduidade dos filhos.Na próxima semana discute-se na Assembleia a indisciplina escolar e vota-se o estatuto do aluno. «O CDS/PP defende que todos os alunos que ultrapassem, injustificadamente, o limite de faltas devem ficar no mesmo ano, ou seja, reprovar», diz o líder parlamentar centrista, Diogo Feio.

 

De acordo com a «TVI», o partido questiona 11 artigos que vão ser votados na Assembleia no âmbito da disciplina escolar e do estatuto do aluno. Até gora já propôs um novo modelo de empréstimos de manuais escolares, mas é o regime de faltas proposto pelos socialistas que mais preocupa o CDS/PP.

O CDS/PP vai também propor que seja assinado um contrato entre a escola e os pais e que estes sejam responsabilizados caso os filhos faltem às aulas. As sanções podem até ser monetárias, caso isso conste do contrato. Este é um modelo já implementado por Tony Blair no Reino Unido. O CDS/PP acredita que só assim se pode combater a indisciplina e o abandono escolar. «Os pais seriam responsabilizados, mesmo financeiramente, se não respeitassem as medidas contratualizadas com a escola que escolheram para os seus filhos», explica Diogo Feio.

A propósito deste tema e porque o mesmo exige muita reflexão devido sobretudo a mudanças comportamentais que estão em causa, uma reflexão do presidente da Fersap Albino Almeida que se transcreve.

Texto de reflexão de Albino Almeida

Foi com particular alegria que verifiquei em declarações de Fernando Gomes ao Publico, que a CONFAP se opõe à aplicação de multas aos pais cujos filhos tenham comportamentos de indisciplina/violência nas escolas.

O assunto não é novo, nem nova é a origem de tal proposta – o Dr. Carlos Chagas da FENEI - que já no tempo do Ministro David Justino defendia semelhante medida...

Na altura, como agora, tive a oportunidade de chamar a atenção para que uma sociedade securitária, não tem que sobrepor a excepcional punição à necessária e indispensável prevenção. Ora, como falamos de educação, é precisamente no campo da prevenção que o MAP – através de quase todas as suas estruturas! - tem chamado a atenção para a falta de psicólogos, de assistentes sociais, de politicas sociais e de família coerentes e, bem assim, do aumento das competências da regularidade de funcionamento e da presença dos pais nos órgãos de direcção das escolas.

Aí, mesmo minoritários, os pais têm conseguido importantes conquistas no quadro da disciplina, da não violência e de conseguir envolver os seus pares na prevenção e enquadramento de comportamentos desviantes por parte de alguns alunos.

Sei bem do que vos falo! Em Gaia, a ligação entre as associações de pais, as associações de moradores, os agrupamentos de escolas, as Juntas de Freguesia, a Câmara Municipal e o Governo, têm conseguido fazer obra, por exemplo, em Vila d´Este!

Foi precisamente neste contexto de melhoria substancial da convivência no meio escolar que vários pais, a partir do exemplo da Escola da Ponte, nos sugeriram a criação de um contrato ético a assinar entre os pais, a comunidade, representada pela autarquia e a Escola pública.

Estamos participadamente a construí-lo para que vigore a partir do próximo ano lectivo. Pretendemos com ele, em cada escola, de qualquer nível, deste concelho, garantir:

1- que todos os pais têm direito a beneficiar de apoio para o exercício da parentalidade, enquanto direito individual de cidadania e expresso nas leis das AP’s, nas leis de politica social e de saúde, na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos!;

2- que os pais têm o dever de, junto das instituições signatárias, solicitar os apoios de que precisem em cada momento para conseguirem melhorar as condições do exercício da sua parentalidade;

3- que os pais têm o direito de participar na vida da escola e de obterem dela toda a informação;

4- que os pais tem o dever de participar em todas as iniciativas para que forem convocados, garantida que seja a necessária articulação entre a vida profissional e os seus deveres, assim assumidos, perante a escola.

A muitos poderá tal contrato ético parecer despiciente, exagerado ou até origem de males que pretendem adivinhar como fatais: as multas! Não é esse, porém, o nosso entendimento.

Este contrato pretende, claramente, que a única sanção seja social, quer no quadro de garantir a cada pai um instrumento pelo qual poderá exercer efectivamente os seus direitos de cidadania e simultaneamente obrigar/permitir que o Estado - afinal todos nós! - canalize para o efectivo apoio social aos alunos, individualmente considerados, os subsídios que deve entregar prioritariamente às famílias!

De facto, os subsídios do Estado além de contribuir para lhes minorar as difíceis condições de vida, como no plano da habitação e da saúde, devem, fundamentalmente, permitir/exigir que possam sair da situação em que se encontram e/ou possam vir a cair, começando esse objectivo pela instrução, qualificação e educação dos seus filhos.

Porque à Escola Pública associamos o direito à justiça e à equidade, ou seja, dar a cada um segundo as suas necessidades e segundo as suas capacidades, interrompendo a situação de desigualdade social em que estão bastantes dos seus alunos, normalmente os que mais problemas de indisciplina e violência causam...

Coerentemente os apoios sociais articulam-se com a escola para garantir, caso aí falhem as famílias, o objectivo social da comunidade para cada uma das famílias nessa situação: que a mesma, com esses apoios, possa reconstruir o seu projecto colectivo de vida e o projecto individual de cada um dos seus elementos.

Uma escola pública que mantém baixos níveis de aproveitamento escolar em zonas social, cultural e economicamente difíceis, financiada por um Estado que não saiba fazer dos apoios sociais um efectivo elemento de promoção dos seus cidadãos mais desfavorecidos, por mais generosos que sejam, eternizarão a mediocridade! São eles, assim, que precisarão de ser multados, a doer! E só depois alguns (lutar-se-á para que nenhuns!) pais.

Albino Almeida

23
Out07

NOVOS INSPECTORES


marquesarede

Novos inspectores só chegam em 2009.

 

No Correio da Manhã de ontem 22.10: "O Ministério da Educação anunciou este mês a abertura de mais 40 vagas para reforçar a Inspecção-Geral da Educação (IGE) e viabilizar o novo modelo de avaliação de professores, definido pelo Estatuto da Carreira Docente. O certo é que os novos inspectores só chegam ao terreno em Março de 2009, ou seja, daqui a ano e meio, quando outros 16 inspectores entram na aposentação.

A denúncia, feita pelo Sindicato dos Inspectores da Educação e Ensino, deixa às claras a falta de meios humanos da IGE para pôr em prática a avaliação dos titulares que exerçam funções de coordenador de departamento ou de conselho de docentes e que, estipula o estatuto, têm de ser avaliados por um inspector com formação na sua área de ensino.

“No essencial, nada muda [com o novo concurso]”, diz José Calçada, presidente do sindicato. “Antes de mais, coloca-se o problema da duração do processo: São apenas 40 vagas onde é expectável que haja entre 2000 a 2500 concorrentes”, o que pode atrasar o processo de selecção. “Decorrerão cerca de seis meses de concurso e os 40 inspectores vão ter um ano de formação em serviço, pelo que só vão estar no terreno em Março de 2009”, diz .

Nessa altura, explica o inspector, “vão aposentar-se 16 inspectores”. “Em termos líquidos, ficam apenas mais 24 inspectores.” Feitas as contas, haverá 46,3 docentes – dos 8149 titulares – para cada um dos 176 inspectores que trabalharão no terreno em 2009. “Isto se os inspectores não fizerem mais nada, porque o rácio real está próximo do dobro”, admite .

Segundo o responsável, “o processo de estágio dos novos inspectores é habitualmente de um ano de formação, em que os novos inspectores vão às escolas para actividades de inspecção acompanhados de um inspector mais experiente”, a que se soma a “formação em áreas específicas”, como o código de processo administrativo."

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)
23
Out07

OPINIÕES


marquesarede

23
Out07

EDUCAR


marquesarede

O tema do mês é "Como Educar para a Democracia?". Há, basicamente, duas respostas possíveis: não a ensinar e esperar que a democracia floresça da repressão que existe na escola ou, por outro lado, ensiná-la sem esquecer a neutralidade da Escola. Eu opto pela segunda opção, porque parece-me a mais eficaz e segura, e a mais saudável.

No último post sobre este assunto, falei da Liberdade de Expressão e de como ensiná-la na Escola, com neutralidade e respeito por todas as opiniões. Aliás, a única maneira de ensinar a liberdade de expressão é com neutralidade e respeito por todas as opiniões...
A liberdade de expressão é um direito, que custou muito a ser adquirido e que, pelos vistos, ainda não foi adquirido dentro da escola.

Hoje vou falar de outros direitos. Os direitos do cidadão são uma parte fundamental da democracia. Se é verdade que a sociedade não consegue sobreviver sem os deveres individuais, é certo que sem os direitos, essa sociedade nunca será democrática.

  • Direitos do Cidadão.

O Aluno é, antes que mais nada, um cidadão. Um futuro cidadão, se quisermos. Mas o Aluno só pode tornar-se um bom cidadão se, desde cedo, for tratado com os direitos dos cidadãos. Tem que sabê-los, tem que saber os seus limites e tem que exigí-los.

Conhecer os direitos é fundamental. Se a Escola não ensina os direitos dos alunos, como é que eles podem, no futuro, exigí-los? E aplicá-los aos outros? E se não souberem que o meu direito acaba onde começa o direito do outro, como vão saber o que podem e não podem fazer?

A Escola tem que, de uma vez por todas, assimilar duas palavras: Formação Cívica. No Ensino Básico, tem de deixar de ser uma espécie de "Espaço Direcção de Turma" onde se fala de tudo menos de civismo e direitos. No secundário, e visto que a maioria dos alunos têm menos de 18 anos (ainda não são cidadãos), é urgente criar esta disciplina e encará-la de uma forma séria. A longo prazo com professores especializados em Formação Cívica. Por enquanto, um curso de formação já remediava...

A Formação Cívica deve cumprir o que o próprio nome da disciplina promete: formar cidadãos. E um cidadão aos 15 anos não está formado! A FC tem de ser encarada muito a sério, para que seja um espaço de aprendizagem, debate e contacto entre escola e aluno.

Educar para a democracia pode parecer abstracto e complicado. Ensinar os direitos do cidadão é fácil e objectivo: dizer quais são os direitos, explicar os seus limites, fazer verdadeira formação cívica.

O mais difícil é aplicá-los dentro da Escola. A Escola, assumamos, não é (nem pode ser, dizem alguns) um sistema democrático. (também se dizia que a sociedade nunca funcionaria havendo democracia... era uma utopia...)

A Escola pode ser um sistema democrático, se os valores democráticos entrarem na Escola. (Actualmente, nem com cartão os deixam entrar...). Porque a função principal da Escola é formar cidadãos, que vão constituir a sociedade do futuro. Esses cidadãos têm de ter conhecimentos de Língua Portuguesa, claro. Têm de conhecer a História e a Geografia de Portugal e do mundo. Têm de ser estimulados ao raciocínio matemático. Têm de se especializar numa área, para que possam um dia trabalhar nisso. E, sendo cidadãos, têm de saber as regras da democracia e da vida em sociedade.

Se os cidadãos são o centro da sociedade, os alunos são o centro da Escola. Ou deviam ser. A Escola só existe porque existem alunos e devia trabalhar focada nos interesses presentes e futuros do aluno. Mais liberdade e tempo livre para os alunos (para que possam aplicar os direitos e deveres), menos hierarquia entre professores e alunos, eleição democrática dos representantes dos alunos (com alguma expressão na Assembleia de Escola...), liberdade de escolha da escola onde querem estudar (num sistema de vagas, em que o critério são as capacidades, e não a zona ou região do país). E sobretudo uma mudança de mentalidade, de professores e alunos, em relação ao papel do Aluno e do Professor na Escola.

Portanto, e resumindo:

1. Aprender os direitos: Formação Cívica a sério

2. Aplicar e aprender a vida em sociedade: Educação centrada no Aluno.

Dois passos importantíssimos para a democratização da Escola/Sociedade na sua estrutura e valores.

 

fonte: blog "Educação côr de rosa"

23
Out07

PROJECTAR


marquesarede

Projecto-Piloto com “Associação Empresários pela Inclusão Social”

 

Um desafio interessante para os docentes de quadro de zona pedagógica sem afectação e docentes de quadro de escola sem componente lectiva
 
A Associação Empresários Pela Inclusão Social (EPIS) foi constituída há um ano, por iniciativa de empresários portugueses, que se associaram com o objectivo de promover a inclusão social através da qualificação escolar e profissional dos portugueses. A sua actividade recente está resumida no site www.eis.pt.
 
A EPIS associou-se recentemente ao Ministério da Educação para a realização de um conjunto de projectos-piloto, em que serão testadas novas metodologias de combate ao insucesso e ao abandono escolares. Estes projectos decorrerão em escolas com 3º ciclo, em concelhos da região da DRELVT, potenciando recursos humanos pertencentes ao Ministério da Educação.
 
A EPIS e a DRELVT identificaram como potenciais membros desta equipa docentes do quadro que, estando ainda sem uma distribuição de horário lectivo para o ano que se iniciou, tenham interesse em apostar na participação num projecto que se pretende inovador e potenciador de novas práticas na promoção do sucesso escolar.
 
A EPIS assegurará todo acompanhamento metodológico do projecto, bem como a formação e o “coaching” dos membros das equipas de trabalho.
 
O desafio é para se juntar a esta equipa, respondendo  para o e-mail info.director@drelvt.min-edu.pt   com indicação dos seguintes dados pessoais:
nome, morada, grupo de recrutamento, código do QZP ou Escola a que pertence, código da escola a que está afecto administrativamente.
 
A EPIS, em colaboração com a DRELVT, realizará uma apresentação para os interessados, seguindo-se um processo de selecção e formação.

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