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ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

ALCOCHETADAS

Temas e notícias diversas sobre questões relacionadas com o ensino, actividades escolares, questões sociais e das novas tecnologias.

28
Jun07

O PRÉMIO


marquesarede

Escola El-Rei D. Manuel I em Alcochete
Alunos ganham Prémio Ilídio Pinho

A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos El-Rei D. Manuel I foi distinguida, dia 26 de Junho, com o primeiro prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” com o projecto “A Atmosfera: local de investigação e de descoberta”.

A Directora Regional de Educação do Norte, Dr.ª Margarida Moreira, o Presidente da Fundação Ilídio Pinho, Eng.º Ilídio Pinho, e o administrador do Banco Espírito Santo, Dr. Jorge Martins, procederam à entrega dos prémios aos professores e alunos dos projectos vencedores, na sede da Fundação, no Porto.

O Vereador da Educação, Paulo Machado, a Presidente do Conselho Executivo da Escola El-Rei D. Manuel I, Ana Fidalgo, os professores Carlos Gonçalves e Arlindo Fragoso e os alunos Alexandre Figueiredo, Bernardo Ferreira, Bruno Machado, Inês Seabra, Marcelo Marques e Mariana Ferreira receberam o troféu em prata e o prémio pecuniário no valor de 12.500 euros.

O Prémio Fundação Ilídio Pinho, instituído em 2001 para premiar projectos nas disciplinas da Matemática, Física, Biologia e Ciências da Terra, foi, na sua 5:ª edição, dirigido a projectos interdisciplinares, no âmbito da missão da Fundação de “contribuir para que a ciência seja um factor de desenvolvimento económico, de progresso social e de solidariedade”.

“A Atmosfera: local de investigação e de descoberta”, projecto desenvolvido na Escola E.B. 2,3 El-Rei D. Manuel I de Alcochete nos meses de Fevereiro a Junho, contou com a participação de 60 alunos, sob a orientação dos professores Carlos Gonçalves, Arlindo Fragoso e Vera Rafael e a colaboração e apoio dos Encarregados de Educação, com destaque para o Prof. Doutor Álvaro Pinto, investigador na Faculdade de Ciências de Lisboa. O projecto envolveu as disciplinas de Ciências Físico-Químicas, Área Projecto, Ciências Naturais e Geografia e consistiu na observação, registo e estudo de fenómenos atmosféricos, o registo de imagens de satélite e a recolha, observação e análise de micrometeoritos.

“Satisfação e orgulho são o que eu sinto por ver esta iniciativa não só perdurar, mas crescer, florescer e dar frutos”, salientou o Presidente da Fundação Ilídio Pinho. “Sente-se hoje e aqui o empenho, o entusiasmo e a alegria de milhares de professores e alunos pelo trabalho realizado e por verem o seu esforço reconhecido”, acrescentou o Engº Ilídio Pinho, manifestamente satisfeito com a participação de 130 concorrentes na edição de 2006/2007.

“Há dias que valem uma vida e este é certamente um dos dias que vale o trabalho de todos quantos na educação fazem dela a sua profissão”, afirmou a Directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira.

Refira-se ainda que, a Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos e Secundária de Lanheses recebeu ex-aequo o primeiro prémio com o projecto “Nas asas das borboletas: indicadores de monitorização da qualidade ambiental”. A Escola Básica 2,3 e Secundária Dr. Alberto Iria, de Olhão (Projecto “Aquários Vivos”), a Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves, de Odemira (Projecto “Centro de Projectos de Investigação em Ciências e Tecnologias”), a Escola Secundária da Mealhada (Projecto “Minimização do impacte ambiental com reutilização dos óleos usados para produção de biodiesel”, a Escola Tecnológica e Profissional da Lousã e Sicó – Pólo de Penela (Projecto “Estudo dos méis nas serras da Lousã e Sicó” e a E.B. 2,3 Dr. José Pereira Tavares Pinheiro – Bemposta (Oliveira de Azeméis) foram também distinguidas com menções honrosas.

Rostos

27
Jun07

LATA DE REFRIGERANTE MATA


marquesarede

Lata de refrigerante. Foto: DR

Estudante morto por ratos

 Alerta aos incautos

 

Bebeu de uma lata que estaria contaminada com urina de ratos, durante uma festa de Santo António. Não resistiu à infecção e morreu no dia 17. Pai ficou incrédulo quando descobriu a forma como o seu filho morreu
 

Um estudante do curso de Direito da Universidade Internacional (UI) da Figueira da Foz morreu devido a uma infecção sanguínea fulminante provocada pela leptospira, uma bactéria transmitida pela urina dos ratos.

O jovem terá contactado com uma lata contaminada, segundo a edição do Correio da Manhã desta quarta-feira.

O incidente ocorreu na noite da Festa de Santo António, no dia 13, na Figueira da Foz, onde esteve com um grupo de amigos. Luís Daniel Maneca Nabais, de 34 anos, era natural da Guarda e um dos principais dinamizadores da Imperial Neptuna Académica.

Chegou debilitado ao Hospital da Figueira da Foz e devido ao seu estado grave foi transportado para o Hospital dos Covões, em Coimbra, onde ficou internado nos cuidados intensivos. Não resistiu à infecção e faleceu na madrugada do dia 17.

«Peste-negra continua a matar»

«A infecção generalizou-se no organismo muito rapidamente. Os médicos disseram-nos que tudo aponta para que tenha sido provocada pela urina de ratos», explicou Octávio Santos Nabais, pai do estudante que ficou incrédulo quando descobriu que a «peste-negra continua a matar».

Os pais afirmaram desconhecer por completo o local onde o filho se encontrava quando foi infectado. Luís Nabais frequentava a UI há 12 anos, tempo durante o qual cancelou algumas matriculas, para trabalhar no ramo de informática. «Mas nunca nos deixou ficar mal», conta o mãe, Regina Nabais.

De acordo com os pais, Nabais era «saudável» e tinha «bons hábitos» e o presidente da Associação de Estudantes da UI lembra que Nabais era muito conhecido e dinamizador do «meio académico».

Os pais de Luís dispensaram a autópsia ao filho querendo só confirmar, através de exames a amostras retiradas quando estava hospitalizado, a causa da sua morte. Segundo informações prestadas pelos médicos à família, os exames vão demorar dois meses.

 

fonte: Portugal Diario

21
Jun07

AFERIÇÕES


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Quatro em cada dez alunos do 6º ano tiveram nota negativa na prova de aferição de Matemática, a que registou os piores resultados, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Educação.

Nessa prova, 41 por cento dos alunos obteve "Não Satisfaz", dos quais 6,6 por cento tiveram a nota mais baixa, alcançando o nível 1, numa escala até cinco valores, o que equivale a uma classificação entre os zero e os 20 por cento.

Os resultados desta prova levaram o Governo a anunciar hoje que o plano de acção lançado há um ano para melhorar o desempenho dos alunos do 3º ciclo à disciplina será alargado, "com carácter obrigatório e urgente", ao 2º ciclo no próximo ano lectivo.

Já na prova do 4º ano os resultados foram mais animadores, uma vez que a percentagem de notas negativas (19,7 por cento) é menos de metade da verificada no segundo ciclo.

Enquanto a prova de Matemática do 6º ano é a que regista a maior percentagem de notas mais baixas, a do 4º ano é a que apresenta o maior número de "Muito Bons", com dez por cento dos alunos a alcançar os cinco valores.

Na Língua Portuguesa, os resultados não evidenciam discrepâncias significativas entre os dois anos de escolaridade, com as notas concentradas mais próximo da média. Entre os alunos do 6º ano, 85 por cento obteve nota positiva, um resultado alcançado por quase 90 por cento dos colegas do 4º ano.

Apesar de divulgar ontem as notas das provas de aferição, por percentagem, o Ministério da Educação recusou adiantar as médias nacionais às duas disciplinas.

Nos dados divulgados, a tutela também não especifica o desempenho dos alunos nas diferentes competências que estavam a ser testadas, uma informação que será analisada nos cerca de 30 mil relatórios que a tutela vai elaborar por turma e por escola.

A partir desses documentos, que serão enviados aos estabelecimentos de ensino no princípio de Outubro, os professores vão poder avaliar as competências em que os alunos demonstram mais dificuldades e orientar, nesse sentido, a sua prática lectiva a partir do próximo ano lectivo.

Cerca de 250 mil alunos dos 4º e 6º anos realizaram no final de Maio as provas de aferição a Língua Portuguesa e Matemática, testes que não contam para nota, mas que, pela primeira vez, foram aplicados universalmente e não apenas a uma amostra dos estudantes.

20
Jun07

Ensino ON-LINE


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O acesso a uma plataforma de ensino e aprendizagem em linha (on-line), designada Moodle, passou a ser possível para qualquer escola interessada, da rede pública do Ministério da Educação, com alunos do 5.º ao 12.º ano.

A Moodle permite criar espaços de apoio a disciplinas, projectos e outras actividades nas escolas, disponíveis em linha para qualquer utilizador com acesso à Internet.

Lançada em Julho de 2005, em colaboração com a Fundação para a Computação Científica Nacional, esta iniciativa pretende fomentar o aproveitamento das vantagens do ensino e aprendizagem em linha, através do uso generalizado da plataforma.

Atinge-se assim a fase da generalização de um projecto iniciado pela equipa de missão Computadores, Redes e Internet nas Escolas, cujos objectivos foram entretanto integrados na Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Um dos resultados esperados desta generalização é um ambiente digital de trabalho capaz de sustentar a criação de campus virtuais nas escolas do ensino básico e secundário, em articulação com o objectivo do Programa Ligar Portugal.

aqui:  (www.ligarportugal.pt).

20
Jun07

MATRÍCULAS E NORMAS A SEGUIR


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O despacho que estabelece as normas a observar nas matrículas dos alunos dos ensinos básico e secundário já foi assinado, aguardando publicação no Diário da República.

Neste despacho, que se aplica às escolas e aos agrupamentos de escolas dos ensinos básico e secundário públicos, particulares e cooperativo, são definidas igualmente as condições da distribuição dos alunos, bem como do período de funcionamento e da constituição das turmas.

 

No ensino básico, o pedido de matrícula, que decorre do início de Janeiro até 31 de Maio do ano lectivo anterior, pode ser efectuado presencialmente ou via on-line, na escola ou no agrupamento de escolas de escolas da área de residência do aluno ou da actividade profissional dos pais ou encarregados de educação.

 

De acordo com as novas normas, as crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro são autorizadas a efectuar a matrícula nesse ano lectivo, se tal for requerido pelo encarregado de educação.

No ensino secundário, o pedido de matrícula pode ser efectuado presencialmente ou via on-line, sendo dirigido à escola ou agrupamento de escolas onde o aluno concluiu o ensino básico, em prazo a definir pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de Julho.

A renovação da matrícula tem lugar, nos anos lectivos subsequentes ao da matrícula até à conclusão do respectivo nível de ensino e para prosseguimentos de estudos, em prazo a definir pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de Julho ou o terceiro dia útil seguinte à definição da situação escolar do aluno.

Para mais informações, consultar:

  • AQUI:  [PDF]
20
Jun07

ELEIÇÕES CONSELHO DAS ESCOLAS


marquesarede

ELEIÇõES A 28 de JUNHO

O Conselho das Escolas é um órgão consultivo do Ministério da Educação, constituído com o objectivo de contribuir para uma participação mais efectiva das escolas na definição da política educativa.

Este órgão consultivo, criado pela primeira vez, funciona como uma instância representativa dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

De acordo com a nova lei orgânica do Ministério da Educação, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), o Conselho das Escolas tem como missão representar os estabelecimentos de educação e ensino junto do ME no que diz respeito à definição de políticas relevantes para os respectivos níveis de escolaridade.

Atribuições do Conselho das Escolas

  • Assegurar a representação das escolas;
  • Participar na definição da política educativa para a educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário;
  • Pronunciar-se sobre os projectos de diplomas legislativos e regulamentares directamente respeitantes à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário;
  • Elaborar propostas de legislação ou regulamentação;
  • Pronunciar-se sobre todas as demais questões, designadamente de natureza administrativa e financeira de relevância pública para atingir os objectivos definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo;
  • Contribuir para o desenvolvimento do ensino e da cultura, bem como para a dignificação das funções da escola e do estatuto de todos os membros da comunidade educativa;
  • Pronunciar-se sobre a reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação, nomeadamente sobre a sua criação, integração, modificação ou extinção.

O Conselho das Escolas é composto por 60 presidentes dos conselhos executivos, eleitos por sufrágio directo dos presidentes dos conselhos executivos, de acordo com os círculos eleitorais, coincidentes com as áreas dos distritos administrativos do continente.

As eleições são marcadas com 60 dias de antecedência pelo membro do Governo responsável pela área da educação.

O Conselho das Escolas, cujos membros têm um mandato de três anos, é composto por um plenário e por um presidente eleito pelo plenário.

Periodicidade das sessões do plenário

O plenário reúne-se em sessões ordinárias e extraordinárias:

  • As sessões ordinárias são semestrais, a realizar em dia e hora a fixar pelo presidente;
  • As sessões extraordinárias podem ser convocadas em qualquer altura pelo membro do Governo responsável pela área da educação, pelo presidente do Conselho das Escolas ou, pelo menos, por um terço dos seus membros.

consultar aqui: Documentação de Referência.

cadernos eleitorais definitivos aqui: Setúbal [PDF]

20
Jun07

PROVA DE PORTUGUÊS


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No segundo dia de exames nacionais, o primeiro de exames do Ensino Básico, continuam as críticas ao ministério da Educação. A Associação de Professores de Português (APP) voltou  a reprovar a elaboração da prova realizada pelos alunos do 9.º ano, ao considerar que o exame de Língua Portuguesa do Ensino Básico incluía num dos grupos os tópicos de resposta.
Para a APP, os critérios de avaliação da última questão da prova são "pouco correctos". A associação refere-se ao grupo de desenvolvimento de escrita, onde era pedido aos alunos que elaborassem um texto e cujo enunciado pedia que as ideias estivessem organizadas, expostas correctamente e que o texto fosse revisto e corrigido.
Paulo Feytor Pinto, presidente da APP, considera inaceitável que os alunos recebam na pergunta tópicos da resposta.
“É incrível que estas indicações venham no enunciado, pois é precisamente para testar conhecimentos que os alunos fazem exame.” Feytor Pinto sublinha que este é um problema que se verifica há vários anos. E acrescentou que é por atitudes como esta que os alunos consideram o exame “foi fácil”.
A APP voltou, também, a criticar a falta de um exame de oralidade e considerou que os conhecimentos literários ficaram de fora da avaliação.
“O exame foi fácil, stôra”
De um modo geral e segundo análise das várias manifestações apuradas pela comunicação social á porta das escolas, o ambiente foi de boa disposição. No final do exame de Língua Portuguesa a maioria dos alunos estava optimista em relação à nota.
“O exame correu-me muito bem. Era fácil e tinha pouca gramática”, diz Pedro Ferreira, de 15 anos que foi a exame com três a Português (no Ensino Básico as classificações oscilam entre um e cinco valores).
A mesma opinião era partilhada por Nídia Pires que até se queixou de ter estudado demasiada matéria. “Estudámos os Lusíadas e Gil Vicente e depois não saiu nada.”
O optimismo era tanto que os alunos procuravam os professores para lhes dizer que a prova não tinha sido complicada. “O exame foi fácil, stôra”, foi uma das frases mais ouvidas.
Agora já só falta o exame de Matemática, amanhã de manhã, e começam oficialmente as férias para os alunos do 9.º ano.
19
Jun07

NOVAS OPORTUNIDADES


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Governo reforça oferta de cursos profissionalizantes para diminuir abandono escolar

 

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje em Torres Novas um reforço substancial de cursos profissionalizantes para o ensino básico e secundário, numa aposta que visa combater o insucesso e abandono escolar.
Na apresentação dos cursos do programa «Novas Oportunidades» para o próximo ano lectivo, José Sócrates, citado pela «Lusa», explicou que o objectivo final do Governo é que metade dos alunos opte por este tipo de ensino, cumprindo as recomendações da OCDE nesta matéria.

 

Segundo primeiro-ministro, o aumento do número total de alunos nas escolas que se verificou no ano passado deve-se ao regresso de muitos jovens ao ensino através destes cursos, um resultado que inverte uma tendência de dez anos em que existiam cada vez menos jovens a estudar nestes escalões.

«São mudanças muito difíceis de aceitar», que não foram executadas pelos governos anteriores porque «só produzem resultados a longo prazo», disse José Sócrates, salientando que esta alteração é decisiva para o futuro de Portugal.

«Nenhum país pode competir na primeira linha da economia global se apenas tiver 30 por cento» da população com o 12º ano, afirmou.

Nesse sentido, é responsabilidade do Governo fazer a «promoção desses cursos profissionais e tecnológicos» de modo a que haja «procura» para a oferta agora apresentada.

«É muito importante que os jovens saibam que têm esta oportunidade», afirmou José Sócrates, instantes depois de ter entregue manuais com a oferta existente a finalistas do 9º ano.

Nos cursos profissionalizantes «a taxa de insucesso e abandono escolar é muito menor» porque os alunos sabem que saem da escola com uma certificação profissional que «os habilita para o mercado de trabalho», sublinhou o primeiro-ministro.

17
Jun07

REFEIÇÕES,CÉREBRO E EXAMES


marquesarede

A partir de amanhã, há mais cerca de 280 mil estudantes do 9.º, 11.º e 12.º anos que vão entrar em época de exames. E como sempre leva os alunos a disparates: fazer directas, saltar refeições, dar umas dentadas à pressa, beber mais um café, encomendar uma pizza, comer um bolo, devorar apontamentos na véspera ou a caminho da prova.

Quase tudo o que os estudantes sempre fizeram e continuam a fazer quando se trata de estudar para as provas finais constitui um atentado ao cérebro, uma lista completa de maus tratos precisamente na altura em que este mais precisa de ser mimado. Os especialistas  ajudam, contudo, a encontrar caminhos alternativos e explicam por que é que algumas coisas podem fazer bem e outras fazem tão mal.

"Definitivamente "somos o que comemos" e uma alimentação saudável e adequada a cada caso também melhora significativamente o rendimento intelectual", afirma Eduarda Alves, dietista no Hospital São Francisco Xavier e mentora do site www.nutricaodietetica.com.
A clínica refere que "quem faz uma alimentação pobre em ácidos gordos Ómega 3 corre um risco maior de ter dificuldades de memória, de raciocínio e de aprendizagem", sendo vários os estudos onde se observou um aumento do QI por via de uma alimentação rica naquelas substâncias. Aqueles ácidos tornam mais fluidas "as membrana celulares, contribuindo para melhorar as sinapses entre os neurónios", explica. Por isso são facilitadores da comunicação entre as células do cérebro.

Os peixes, especialmente os gordos, são ricos nestas substâncias. São também um dos "ódios de estimação" de adolescentes e jovens, o que constitui um problema. Até porque Eduarda Alves refere que se deve consumi-los, no mínimo, cinco vezes por semana. As algas também são ricas no milagroso Ómega 3. Bastam pequenas quantidades e na sopa passam quase sem se dar por elas.

Pequeno-almoço sagrado

O cérebro usa energia para pensar. É por isso que uma das regras-base em épocas de avaliação deve ser a de nunca se sair de casa sem tomar o pequeno-almoço. Outra regra de base prende-se com a substituição das fontes de energia. Os açúcares simples fornecem-na, mas, ao contrário dos cereais integrais, por exemplo, não a asseguram de uma forma constante.

Francisco Varatojo, director do Instituto Macrobiótico de Portugal, explica o que acontece: "É especialmente importante evitar tudo o que sejam açúcares simples e refinados (bolachas, bolos, gelados, refrigerantes, chocolates, etc.), substituindo-os por hidratos de carbono complexos, tais como cereais integrais (arroz, cevada, aveia, millet, etc.) e leguminosas (feijão, grão, lentilhas, etc.). Os açúcares simples são absorvidos muito depressa pela corrente sanguínea, provocando um desequilíbrio químico que irá afectar duas capacidades cognitivas essenciais em alturas de avaliação: a memória e a concentração."

Estar focado numa só actividade é algo que hoje, para os adolescentes e jovens, parece quase impossível. Nas empresas a possibilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo tende a ser valorizada, mas como os estudos e os exames continuam a ser o que sempre foram, Ricardo Carvalho, coordenador do Gabinete de Apoio ao Aluno do ISCAL, e Teresa Martins, psicóloga clínica e vocacional, insistem na necessidade de se "criar um ambiente favorável" ao estudo, o que pressupõe excluir televisão, rádio ou o MSN.

"As actividades paralelas retiram a concentração necessária", sublinha o docente do ISLA. Um hábito útil: "Deve-se aproveitar o tempo de estudo para treinar a expressão escrita. Por vezes, o motivo principal para uma deficiente nota é uma resposta mal construída, sem princípio, meio e fim, com frases muito longas e má utilização das palavras."

Teresa Martins sublinha que pais e professores devem abster-se de fomentar a ansiedade, o que sucede com muita frequência. A psicóloga realça também a importância de o aluno "definir objectivos a atingir por dia" e sublinha que existe uma componente "muito pessoal" em todo este trajecto. Isto seja no que respeita ao tempo de estudo útil, ao modo como melhor se apreende a matéria (há quem tenha uma boa memória visual, outros só conseguem reter/organizar informação lendo em voz alta) ou a como se consegue relaxar.


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