Ciberdúvidas: Site sobre língua portuguesa comemora 10 anos
O site sobre língua portuguesa Ciberdúvidas está a reestruturar-se para comemorar 10 anos de vida, a 15 de Janeiro, pensando já em como juntar som ao projecto, no futuro, para responder às questões da fonética, como o faz hoje na palavra escrita.
«Para já, temos como grande meta a reestruturação gráfica (do Ciberdúvidas), o aperfeiçoamento do motor de busca e a classificação temática de todo o seu arquivo, que proporcionará um mais fácil e célere acesso» ao site, explicou à agência Lusa José Mário Costa, responsável pelo projecto.
No entanto, lembrou o autor, co-proprietário e coordenador do Ciberdúvidas, «o futuro estará sempre condicionado aos apoios oficiais (até aqui praticamente ausentes) ou privados que conseguir manter ou obter».
Ainda assim, os planos para o site alongam-se até a um futuro mais longínquo, já que José Mário Costa aposta na introdução, «a médio ou longo prazo», da «vertente som, uma vez que muitas das perguntas que chegam (ao Ciberdúvidas) visam a fonética e a tão variada pronúncia da língua portuguesa».
Em 10 anos, o Ciberdúvidas - que José Mário Costa considera «um verdadeiro serviço público, gratuito e universal» - contabilizou 19 mil perguntas dirigidas ao consultório do site.
«Respondemos (em Dezembro) à pergunta 19 mil, portanto, daqui a quatro ou seis meses« serão atingidas as 20 mil, sublinha o responsável, acrescentando que estas contas somam apenas as questões colocadas em linha no consultório do site, porque, «actualmente, no arquivo do Ciberdúvidas (o número de perguntas) ultrapassa já as 20 mil«.
Ao longo do tempo, as perguntas sobre língua portuguesa dirigidas ao Ciberdúvidas foram evoluindo, quer pelas «novas palavras e construções que vão entrando na língua», quer «pelos novos termos inexistentes no vocabulário, (que surgem) com os novos conceitos e novo conhecimento».
Portugueses e brasileiros são quem mais consulta o Ciberdúvidas, mas é habitual ter contactos «de todos os países lusófonos, das comunidades emigrantes portuguesas e até da China, da Rússia, da Austrália, do Japão, dos Estados Unidos, de toda a Europa, da Argentina e do Chile».
E há de tudo no que diz respeito a profissões, acrescenta José Mário Costa.
«Professores e alunos dos mais variados escalões de ensino, jornalistas, médicos, biólogos, veterinários, advogados, economistas, bancários, profissões técnicas como engenheiros e informáticos
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